quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

da síndrome das "cidades"

Desde a primeira vez que vim em curitiba, nunca andei em curitiba, como andei nesses dias. É dificil falar de cidades. Elas não são os prédios antigos, nem mesmo as pessoas. Uma cidade é algo vivo. Um conjunto de prédios, concreto e carne. Cidades são pessoas. Entendam, cidades não são as pessoas, cidades são pessoas.

Há pouco li um email de um amigo dizendo que tem planos de ir embora de belém. Como ele comentou: "O thiago também vai, assim que tiver condições e oportunidade". Ele está certo. Penso em vir pra curitiba. Todavia eu não conheço a cidade, andei por ela, mas andeia pela parte bonita dela. A parte feia - que sei que existe - ainda não me foi apresentada, já a conheço por nome, por jeito, até pelo tom da voz. Mas nunca a vi, nunca apertei sua mão, não sei como é seu rosto. Nesse ponto conheço melhor belém.

Minha decisão de ir, não é pelo que não conheço de curitiba. É pelo que conheço de belém. Alguns acham que a cidade é pouco ambiciosa, e que é dificl fazer ousar ou vencer. Não concordo. Desejo me afastar de belém, como quem deseja se afastar da mãe. O momento chega em que você tem de ousar novos passos.

Há dias (12 de janeiro) tive palavras presas pra falar de belém. Hoje longe dela parece que a entendo melhor. Já disse isso aqui, mas walter benjamim diz que no final do processo se possa entender melhor o objeto de estudo. Por isso desejo ir pra longe de belém (além de mil outros motivos), pra entender melhor minha cidade, minhas raizes, entender melhor quem eu sou. Sou piegas e tolo. Mas gosto da minha escolha. Prefiro.

2 comentários:

Lady Sarajevo disse...

:(

Anônimo disse...

Um dia eu pretendo ir embora daqui também...

e eu espero que seja por um motivo melhor do que eu tenho hoje! :)

mas ir embora às vezes, é o caminho!