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terça-feira, 24 de junho de 2008

da síndrome "da acumulação sensorial"




"Se você fechar os olhos e o nariz e beber tudo de uma vez, você não vai sentir nada". Mentira, você vai sentir tudo!

Hoje começa minha páscoa, meu natal, meu aniversário, minhas férias... Cada data, acontecendo junta e cada segundo.

Tchau pessoal, até...

domingo, 11 de maio de 2008

da síndrome de "berserk"



Ainda ontem tive uma discussão bem interessante com a natsumi-sama sobre "berserk". Em uma dessas noites em que não tenho o que escrever vim aqui e fiz mais uma conjunção de relatos do que per si uma narração ao menos. Acho que hoje posso falar melhor sobre isso.

Berserkers eram guerreiros de origem nórdica, o termo vem da palavra "beresark" que designava uma casta de guerreiros (assim como os ulfsarks), os primeiros era vistos como tendo a incrível capacidade de, mesmo sem armaduras, repelir as armas e ataques dos inimigos. Um aproximação do mito nórdico de baldur que, a semelhança de aquiles, teria sido protegido pelos deuses (aquele com o juramento de todas as cosias, este com o banho no estige, depende da versão as "proteções" mudam). Alguns estudiosos crêem que a condição de fúria de um berserk era fruto da ingestão de cogumelos alucinógenos que os garantiam maior resistência a dor. O fato, é que berserkers pensavam coma espada, e nesse ponto o nome para o seinen é bastante apropriado.

Vários aspectos da conversa de ontem me fizeram pensar sobre a série. Primeiro, a série foi primeiramente editada em 1988, num concurso de escola em que miura conseguiu ser vencedor apresentando um protótipo de 48 páginas de berserk. Apenas 2 anos depois, a hakusensha começou a lançar alguns volumes não seriados, 4 ao todo. Foi apenas em 1992 que a série foi lançada oficialmente, e ainda é até hoje, a cada segunda e quarta sexta-feira do mês. E qual é o grande problema de berserk? Afinal uma série que dura mais de 16 anos deve ser boa certo? Nem sempre.

A história de berserk é sobre um órfão que aprendeu desde cedo a combater como única forma de pensar, seu nome é guts (ou gatsu). Ele se une a um exército mercenário chamado "taka no dan" - o bando do falcão - lá ele faz novas e firmes amizades e a série se foca no relacionamento de guts com griffith (líder do taka no dan) e caska (uma das comandantes). Até ai surge a grande pergunta, o que há de novo? Um cara usando uma espada grande que faz grandes amigos e que dentre estes sairá seu inimigo, vemos esse conceito em final fantasy (quase todos os antagonistas já tiveram uma relação de a amizade com alguns dos protagonistas). O que há de novo foi o quando.

Quem acompanhou alguns dos seinens/shounens e mesmo jogos de rpg mais recentes vai ver isso, claymore, final fantasy, naruto, bleach, a mesma seqüência de estereótipos nos temos em berserk. Mas a grande capacidade da série, na minha opinião aleijada de quem gosta, é fazer a história ultrapassar isso. Temos personagens sôfregos é verdade, a exemplo a caska e o próprio guts, que representam um ideal machista e extremamente simplista da personalidade feminina em um mangá ou anime. Mas a obra é ampla, limitada, mas ampla. Vale a pena ler e assistir, de certo que não é o melhor anime do mundo (na minha opinião fullmetal o é, empatado com suzumiya) e nem eu acho isso. Mas ainda assim vale a pena, pode ser que você não goste e nunca vá gostar (como a natsumi-sama por exemplo rs), mas vale a pena tentar. Ao menos você vai ajudar a alguém que tenha gostado tanto assim da série, a "ver" melhor a obra, como foi o que aconteceu comigo.

Quão interessante nos seria poder rever nossos gostos, crenças e opiniões de vez em quando não? Ou será que não? Enfim, seguir cegamente com sua opinião formada imune a críticas, ou repensar seus gostos, mudar. Ambas são a síndrome de berserk.




quinta-feira, 8 de maio de 2008

da síndrome sem nome

Berserk é um manga/anime do tipo seinen (temas fortes geralmente indicado pra grupos mais maduros) de miura kentaro (1988) que posteriormente foi adaptado pra anime. Já recebi muitas críticas positivas e negativas sobre o manga. O fato é que estou gostando muito!

Trata sobre a crueza do espírito humano e sobre o que vale a pena se apegar, sobre quanto vale um sonho e sobre os sacrifícios que são necessários. Eu estava me esquecendo disso dos sacrifícios...

Fico me perguntando o quão longe vamos por um sonho... Quando comecei a escrever, não sabia sobre o que ia falar... apenas fui escrevendo, ia nomear essa síndrome de "impressões noturnas", mas não seria o nome correto. Afinal eu apenas fui escrevendo...

Então uma piada, o batman e o coringa conversavam depois que o batman havia frustrado os planos dele e resgatado o comissário gordon da tentativa do coringa de enlouquecê-lo. O batman diz: Você sabe onde isso vai nos levar... um dia seguiremos por um caminho que não vai ter volta.. É hilário mas eu lembrei de uma piada, é a resposta. Dois loucos tentavam escapar do hospício, um deles pulou pro outro lado e chamou seu companheiro, este disse que tinha medo e não conseguia pular, o primeiro assegurou que ele manteria a luz da lanterna acesa e que o amigo poderia cruzar por ela.

- Você é louco? E se você apagar a luz?

...

o batman riu.


sexta-feira, 7 de março de 2008

da síndrome da "ânsia" ou da síndrome da "esperança"

Daqui a mais algumas horas o próximo capítulo de naruto e bleach vai ser lançado na internet. Devo confessar que sinto ânsia (ou ansiedade?) por lê-los. Não são meus preferidos, mas são os que acompanho agora.

As histórias vem se arrastando há um tempo. Em naruto uma luta que deveria ser o apogeu de uma saga está lenta e interminável. Foi muito boa, ao menos por alguns capítulos.

Em bleach a sensação de que ainda falta muito e o fato das relações não se desenvolverem, desmotiva.

Mas o que posso fazer? A esperança - esta tola senhora que se apega a você e fala sobre a vida - é imperiosa e não se vai cedo. Fica, como uma convidada que não percebe que é a última do salão. Espero que possa me surpreender. Que minha ânsia seja apenas antes de ler e que não persista (ja por outra razão) depois de mais uma continuação (será?). Enquanto isso fico eu aqui ouvindo as suas histórias. Me acompanham?

Alea jacta est! A sorte está lançada. Quebre a perna. Qualquer coisa, mas por favor me surpreenda!

Bleach

Naruto

sábado, 1 de março de 2008

da síndrome de "star wars"

Achei! Depois de meses procurando (tudo bem eu não estava tão dedicado assim), consegui encontrar toda a primeira temporada de "star wars: clone wars".

Essa série animada (sim, é desenho) é trabalho de genndy tartakovsky, ele é russo e tem em seu currículo trabalhos como "o laboratório de dexter", "meninas super-poderosas", "samurai jack" e "star wars: clone wars". Foi justamente "samurai jack" (o criticado e amado samurai jack) que chamou a atenção do senhor george eu-não-sei-escrever-roteiros lucas.

A série se passa em duas temporadas de 25 episódios cada entre o segundo filme (o ataque dos clones) e o terceiro filme (a vingança dos sith). Trabalha em conjunção com os quadrinhos sempre somando e apresentando ricos personagens (como exemplo, temos asaj ventress). O trabalho de tartakovsky foi tão valorizado pelo senhor lucas que o final da segunda temporada é o prologo do terceiro filme (me refiro a vingança do sith), os últimos fatos da série são os imediatos primeiros do filme.

É claro que por ser fã (tanto de star wars quanto de genndy) quando eu for escrever sobre a série vou ser extremamente parcial. Mas star wars é portadora da síndrome mais interessante. É uma história perfeita, mas o senhor george é um péssimo contador de histórias.

Recentemente re-assisti os filmes da duas trilogias. Os diálogos de "ameaça fantasma" (isso pra não falar nas produções posteriores) são horríveis! Pérolas como a de gui-gon jin: "Está ouvindo isso? É o som de mil coisas horríveis vindo pra cá". De onde ele tirou isso? Existem tantas frases melhores que poderiam ser colocadas ai! Mas mérito seja dado, o argumento é excepcional! A prova disso é que tudo sobre star wars, desde que não seja os filmes, é de uma profundidade grandiosa e tem uma capacidade de divertir magnífica! Até o bom e velho war é muito mais divertido quando disputando sistemas!


E qual é a grande síndrome? Conseguir errar e ser bom nisso. Ter tudo pra dar certo e não conseguir. Eu sei, é clichê. O mais repetido, e quem sabe esteja eu errando como o senhor lucas. Mas o que se pode fazer? A verdade é que há muito que supostamente é ótimo na teoria e na prática acabam desandando. Um exemplo? O estado, esse é um ótimo exemplo. Que curioso, o grande vilão em star wars acaba sendo o estado de novo. (ou isso é perseguição minha?)


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

da síndrome do "combate de bárbaros"

Determinação. Existem muitos exemplos que se podem dar. Alguém que contra tudo e contra todos consegue uma aprovação no vestibular, conquistar seus medos através da própria força de vontade, vencer. Enfim, exemplos. Mas dentre todos os exemplos que lembro de determinação a grande maioria deles poderia ser citado dos mangás que já li.

Não há como ignorar o que os mangás representam. Eles deixaram de ser um nicho cultural, nas tvs do dia-a-dia, na internet pode se encontrar muito do que vem de mangás e animes. Eles representam um fenômeno uma redescoberta do oriente pelo ocidente que recomeçou no fim da década de 80. Enquanto escrevo sinto minha pele aquecer (calma, é só gripe), minha cabeça dói e meus olhos ardem. Há alguns minutos atrás parei o que estava fazendo e fui ler um dos mangás que acompanho. Bleach. E não pude deixar de escrever qualquer coisa que não fosse sobre determinação.

É claro que não sei o que é viver com a honra baseada no fio da espada, em nosso mundo onde honras e espadas são apenas ornamentos é muito difícil que qualquer pessoa entenda. Tenho quase que certeza que o próprio tite kubo (esse é o mangaká - que é o dito que desenha e escreve o mangá) não sabe o que é viver como os personagens que ele criou. Bleach fala sobre o shinigamis (a figura mitológica que no japão são os deuses da morte), eles são guerreiros que além de cuidar da passagem das almas (supostamente sua atividade principal) enfrentam desafios em favor da raça humana. São seres com os mesmos amores e terrores que um ser humano. Traições, amor e fúria como qualquer um de nós.

No atual momento da história a grandiosidade do confronto que tem pela frente os protagonistas é com certeza o ápice que o mangá vai alcançar.

Desde o capítulo 307 até o atual (311) dois personagens se enfrentam. Mas aquilo não é mais um confronto. É apenas um encontro de duas existências antagônicas. Um confronto inclui vontade, emoção. Aquele encontro só tem uma emoção, uma vontade: a sobrevivência. Vendo o confronto você entende que sobreviver é simples, basta que você resista, e aquilo que te impede não. Em resumo, é uma questão de determinação.

Não consigo imaginar como seria viver assim. Com a vida e a honra no fio da espada. Sorrindo a cada combate, sobrevivendo e com tamanha determinação. Creio que seja essa é a mensagem que se passou. Não que você deve ser violento e decidir tudo com base em quem é mais fraco (isso seria um interpretação estapafúrdia de tudo o que eu disse aqui ou do que se escreveu no mangá), mas que a força de vontade e a determinação ainda são vivas hoje. Pode até não ser no fio de uma espada, mas em ideais... sinceramente não sei. Acho que hoje deixei a febre escrever.

Por determinação,
Pela honra,
Por orgulho,
Ainda que para defender o que se ama,
Por tudo isso vale a pena viver pelo fio da espada!(?)






















Não ousaria dizer boa sorte. "Boa luta kenpachi taishou!" \o/

Se alguém que não entendeu quiser compreender melhor ao que me refiro, aconselho a procurar ver pelos próprios olhos dos guerreiros. Leia bleach.



domingo, 24 de fevereiro de 2008

da síndrome de "ave atque vale"

Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante, um jovem a cavaleiro jedi ao conversar com o seu irmão de lutas falou sobre escritos antigos de um grande mestre de segredos imorais (sim imorais e não imortais). Esse mestre chamava-se alan moore, e os escritos atendiam pelo nome de "v for vendetta". Àquele tempo contudo nada foi levado a sério.

Mas erros assim não persistem pra sempre. Esse cavaleiro jedi, que vos escreve, se tornou um sith (enfim o que se fazer né?), e li "v de vingança". Nossa, e como li! Durante meses lia as cinco revistas pelo menos uma vez por semana. Eu ouso dizer que "v" (ou codinome v que achei muito mais divertido) foi/é o meu vilão preferido (sim senhoras e senhores, não se deixem enganar pelo filme, v é um vilão, esse é o preço de escolher a vingança).

Agora, depois do filme, com certeza falar sobre o enredo seria tolice, todos vocês conhecem, ainda que o da hq seja diferente, bom se estiverem curiosos leiam. O fato foi que durante meses eu li v de vingança e sempre uma frase me chamava a atenção: "ave atque vale".

Por algum motivo algumas pessoas acham que eu entendo latim. Não entendo. Curso direito na faculdade, mas não entendo latim. Palavras isoladas montam significados aproximados e isso me ajuda a entender. Pronto, nada demais. Digo isso por que eu me perguntava o significado da frase. A personagem que a usava, logo após dizia outra que eu tinha certeza que era seu significado ("hail and farewell), mas quando digo significado, me refiro a essência, a referência de onde ela foi retirada. Naquele momento da história era muito importante, eu não podia deixar de entender.

Alguma pesquisa depois eu descobri que se tratava de um poema de um certo senhor romano chamado gaius valerius catullus, da velha escola (muito velha na realidade, se você considerar que o sr. catullus morreu em 54 a.C.). Falava sobre amizade imorredoura. Sobre distâncias e abismos que podem ser superados, mesmo que a razão diga o diferente.

Hoje recebi meus amigos em minha casa. Não tenho lá muitos amigos, mas são os melhores! Eu achei que entendia o significado do poema e o motivo de sua citação. Estava errado. Hoje sei que não entendo o poema e o motivo de sua citação, mas sei que o entendo melhor. Entendo melhor o que é amar a grandes distâncias e superar desafios incomensuráveis! Entendo melhor a força da amizade e a alegria que uma tarde pode ter com cartas e amigos ao redor de uma mesa ("cara não levanto dessa mesa por nada!"). O poema é triste (é fúnebre), mas não o que ele representa. E é pelo símbolo que me intriguei. Pelo símbolo me alegro, pelo símbolo é que o transcrevo.

Apesar de ser verdade sobre todos os tipos de amor, o poema falava sobre amizade. Uma amizade que nunca morre. E hoje sentado diante do computador lembro de cada amigo, os de perto e os de longe, lembro dos desafios e lembro da sensação de olhar ao redor de si e pensar: "esses daqui são irmãos pra toda a vida!"


Ave atque Vale*
(Olá e Adeus)

Por muitos países e através de muitos mares
Eu vim, irmão, para estes ritos tristes,
Para prestar esta última honra aos mortos,
e falar (com que propósito?) para suas cinzas silentes,
Agora o destino o tomou, até mesmo você, de mim.
Oh, irmão, arrancado de mim de forma tão cruel,
Agora pelo menos leve estas últimas oferendas, abençoadas
pelas tradições dos nossos pais, dádivas aos mortos.
Aceite, o que por costume, as lágrimas de um irmão representam,
e, pela eternidade, irmão "Ave atque Vale".

gaius valerius catullus





*É uma livre tradução para o português com base em uma tradução do inglês, pois como eu já disse, sou péssimo em latim.


sábado, 12 de janeiro de 2008

da síndrome da "humanidade" - fullmetal alchemist

O que nos faz humanos? Essa é a grande pergunta que me ficou na mente na noite de ontem. Foi depois de ler o 75º capítulo de fullmetal alchemist (hiromu arakawa). Ainda não é o final. O mangá tem uma produção já antiga, desde de fevereiro de 2002, e um ritmo de produção bem diferente. O anime baseado no mangá seguiu quase a mesma história até certo ponto (até o quinto laboratório) e de lá em diante tomou rumos muito diferentes.

O anime é forte e muito bom. Mas é... não sei como dizer, mas fez muita diferença, o mangá é bem melhor. Um amigo me disse que a principal desvantagem de um anime é que lá a informação vem completa. Em um mangá, você tem que completá-la que concluí-la aos poucos a partir de quadros, você cria vozes, jeitos de falar, entonação, tudo! É em essência um exercício de produção da obra, um exercício de sonho.

"Sou um monstro"

Pra aqueles que chegaram até o capítulo 75, essa frase pode significar alguma coisa. Mas afinal o que nos faz humanos, essa era a pergunta. Os homúnculos eram criaturas impressionantes, ao menos do ponto de vista físico. Aparentemente não precisam comer (a despeito de que glutony sempre se queixa de fome, mas creio que ele não morreria com essa fome), ou mesmo qualquer outra necessidade básica, como dormir ou mesmo respirar* (vale lembrar que sloth não deve ter tido ar durante o trabalho dele). São muito ágeis e rápidos, e apresentam um bom conjunto de poderes especiais. Então podemos dizer que eles não são humanos?



"Você está pronto a se tornar um cão do exército?"

Amestris é a nação onde boa parte da tramam se desenrola, as conexões com a alemanha nazista são bastante fortes. Estado militarizado, xenofobia, nação belicosa. Além de referências mais diretas, como o fato de o lider supremo de amestris se chamar "fuher". A guerra contra ishibal (um povo com sua terra específica que foram anexados por amestris), também pode ser vista como uma referência ao holocausto. Aqueles que chegaram até o capítulo 75 sabem um pouco mais sobre os segredos de amestris e os experimentos que eram feitos em ishivalites durante o confronto. E eles? são humanos?




"Um é tudo. E tudo é um"

A alquimia em nosso mundo é uma ciência mitológica mais próxima da magia em si do que da própria ciência. Em fullmetal ela é tão certa como a matemática, possui suas leis e seus próprios tabus. E os alquimistas são pessoas com um poder muito acima do mero convencional, podendo fazer coisas que se assemelham a milagres. E eles, que possuem capacidades tão diferentes de nós, são humanos?


"Deveríamos estar mortos, e ai acordamos com o corpo assim"


Outras criaturas que possuem um papel importante são as quimeras, como na mitologia, são os cruzamentos alquímicos de vários animais. Por vezes é tentado executar esses cruzamentos com humanos, apesar de ser um proibição e o resultado geral ser a morte. Em pequenas exceções os "experimentos" geram criaturas que mantêm a consciência e até mesmo a forma humana e poderiam passar desapercebidos. E eles, seriam humanos?



"Eu sou um ser humano!"

Os protagonistas da série, os irmãos elric, quebraram um dos mais importantes tabus. E o preço pago por isso foi alto demais. Alphonse elric perdeu seu corpo, e vive com a alma ligada a uma armadura de metal. Mantêm suas memórias e sentimentos, apesar de não comer, beber, dormir, sentir, chorar... Ele é um humano?

Talvez todos eles sejam. Pessoalmente não creio que o que nos faz humanos sejam nossas necessidades, ou nossas fraquezas (esse é um conceito interessante, em vampiro a máscara o que torna os vampiros reais membros de seus clãs são suas fraquezas), muito menos seria nossa capacidade ou nossa força. O que nos faz humanos são nossos sonhos! É querer e almejar ser humano, e lutar pelo direito de sê-lo! Quer tenhamos olhos vermelhos (ishivalites), quer sejamos imortais, o que nos faz um ser humano é a vontade de lutar por isso! E sem isso, posso ser cotidiano, tributável e respeitável, mas nunca serei um ser humano de verdade! Sem a vontade e o sonho a nos impulsionar, seremos só uma pequenina mancha dentro de uma garrafinha.




*outra teoria que ajuda a comprovar a resistência dos homúnculos é a origem do termo. Se refere a um experimento que imitava a vida humana, criando uma espécia de autômato sem essas necessidades.

ps.: A maioria das imagens aqui são do anime, como muita gente ainda está lendo o mangá não queria estragar nenhuma surpresa.