quarta-feira, 19 de março de 2008

da síndrome dos "valores"



פסח

A primeira manifestação da páscoa simbolizava libertação. O povo de israel, que a época era apenas um conglomerado de ex-escravos, comemorava não somente a libertação física, mas também a libertação espiritual. O peshac simbolizava que Deus, os havia escolhido, nunca mais haveria servidão.

Isso foi em 14 de nissan, no primeiro ano do calendário judaico.

Uma outra importante páscoa, que ainda se expande a nós, foi a que ocorreu com o acompanhamento da morte e ressurreição de um homem. Até hoje os cristãos a comemoram. Ela simboliza que a liberdade é possível. Se a primeira páscoa era para os libertos, a segundo se estende aos escravos. Ela fala que é possível ser livre, ela fala que a impossibilidade é uma convenção.

Isso foi no 30º ou 33º ano de nossa era.

Hoje a páscoa é um feriado.

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Não me levem a mal, não quero ser legalista aqui, a síndrome dos "valores" não é ligada ao que eu acredito, ou ao que individualmente você acredita. Ela é a síndrome de mudar nossos símbolos e valores. O que é bonito o que é feio o que é piegas o que é puro. A síndrome dos valores apenas nos diz uma coisa: "Os rótulos são convenções". Sempre em mudança, como a páscoa... como tudo o que vocês lêem aqui, até mesmo esse texto.

Até 24-3

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